SEM DECISÃO FICA BUNDÃO!!
Coríiinthiannsss!!! Corinthians minha históoriáaa, Corinthians minha vidáááá, Corinthians meu amôooooooooooOOOOOOOOOORRRR!
Que baixaria!
Isso mesmo, jornalista não tem time (nem história, nem vida, nem amor).
Jornalista é imparcial, como o Joelmir Betting (que não dorme há duas semanas, viu, ô parmera?).
Aproveito o blog que ninguém lê e fica entre nós o agradecimento a Wanderley Nogueira da Rádio Jovem Pan.
O apresentador, comentarista, repórter e tudo que precisar fazer ele faz, na época do “estréia não estréia” de Ronaldo, comentou que chegara a hora de uma definição por parte do atleta.
Se Ronaldo achasse que não daria pra voltar, ele que assumisse! E rescindisse de imediato o contrato com o Corinthians, abandonasse a carreira parasse com aquilo e pronto.
Estava tudo resolvido.
Hahshahahshahshahahshahahsharsrsrsrsrsrrárárararréééééríríririririhasasasasasashashashasha....
É claro que o nobre (corintiano) colega nem em sonho acreditava no que dizia.
Mas e o ibope?
Depois que a Rádio Bandeirante de São Paulo foi eleita como a emissora “a cara de São Paulo” pela Revista Veja, eles roeram o cotovelo. Aí ganharam um prêmio de expressão e ficou tudo certo, digo, empatado.
A Rádio Bandeirantes AM (onde nasceu Mauro Betting) de loooonge, tem a melhor equipe esportiva paulistana.
E agradece à Jovem Pan de quem desistiram José Silvério e depois de alguns anos, Milton Neves (o galã do café).
Se a Pan deixou escapar o melhor narrador esportivo brasileiro, com a chegada de Milton Neves, o departamento esportivo da Bandeirantes AM virou de cabeça pra baixo e atraiu inúmeros patrocinadores, simpatizantes do “cabeção” na base do onde ele for eu vou, que só multiplicam.
E a Jovem Pan...Escalou do seu banco do banco do banco de reservas, o reserva do reserva...Como é mesmo o nome dele?
Então. Ele mesmo.
Que tenta narrar como Silvério, procura imitar seu tom de voz, GAGUEJA feito o Silvério e fala com “eco” como o Silvériôôôôôoo...
Um embuste. Uma voz medonhosa, antipático e péssimo comentarista.
Titular de esportes da Pan.
Ao invés da cópia o público preferiu o original (pirataria nunca mais!) e mudou o dial pra Bandeirantes AM.
SEM DECISÃO FICA BUNDÃO (II).
Digamos (não quero, não quero, não quééééroooôoo!!) que o Neymar do Santos assine mesmo com um time Europeu semana que vem.
Ele tem dezessete anos.
Daqui a dezessete anos o que será o Brasil para ele?
Saudades da família e de alguns amigos.
E o futebol brasileiro?
Uma feliz e vaga lembrança.
Ronaldinho Gaúcho???
Bundão.
Kaká?
Bundão!
Ronaldo Fenômeno?
Fenômeno!
Ops! Digo
BUNDÃO!
Os rapazes saem daqui meninos. Vão à Europa onde não se treina em dias normais que dirá de neve.
Disputam aquele campeonato bundão de pontos corridos.
Cada jogo, uma decisão, sim.
Sem decisão.
Daí quando chega o clima de decisão, de Copa do Mundo, ninguém sabe como é.
Ficam trocando passes, bola prum lado, boa pro outro...
...Chove hoje?
Arrumam o cadarço do tênis (Nike, of course) e quando a gente olha no placar...
...Perdemos outra Copa.
Decisão tem craque, revelação, Neymar, pênalti duvidoso, Madson, peru, virada, borboleteiro, zebra, Fábio Costa apartando (???) briga, expulsão, baixaria, covardia, heróis, vítimas, torcidas babando com a faca na boca...
Jogo em casa, jogo na casa adversária, pele, arrepio, medo, surpresa...
EMOÇÃO!
Gol!
O Palmeiras tinha a melhor campanha e o artilheiro. O São Paulo o melhor time e mais perigoso, o Corinthians a melhor defesa, invencibilidade e discreto retorno de Ronaldo no fim do campeonato, e o Santos, depois de uma virada espetacular de 3X2 em cima da Ponte, em Campinas, foi legítimo dono da quarta vaga, mesmo com campanha irregular.
Por maior que seja o direito de devanear (e é!) qual santista a duas rodadas da decisão das quatro vagas imaginaria que o Santos eliminaria o Palmeiras, da melhor campanha e do artilheiro mais reverenciado, de maneira inconteste em duas vitórias? (fora o baile?).
Por mais corintiano que fosse, ou seja, um fabricante de devaneios, qual torcedor imaginaria que o Corinthians eliminaria o São Paulo em duas vitórias incontestes? (fora o baile!).
“Poetas, cancioneiros, namorados, correi! É chegada a hora de escrever e cantar nas derradeiras noites de luar”.
Receita de degustação:
Melhor campanha, com melhor artilheiro, mistura-se ao melhor time e mais perigoso, junto com a defesa menos vazada e único invicto mais o time da superação.
Resultado. Um baita final do que foi um super campeonato.
Como?
É!
RONÁÁÁÁÁÁÁLLLDÔOOOOOO!!!!!!
Que Ronaldo quê!
Golaço foi do Felipe. Melhor em campo.
Defendeu tudo e ainda fez o dele. Contra. Mas fez!
O futebol é masculino, mas a bola é mulher.
E como toda mulher tem muitos caprichos.
Dá-se a quem melhor a entender, burilar, agradar, saber, merecer, seduzir...
E não há explicação para SUAS decisões.
Por vezes, faz justiça com pés alheios.
Na primeira partida das quartas de final, José Silvério lamentava na Rádio Bandeirantes AM, sobre a platéia.
“Nesses anos de profissão não me lembro de ter visto um São Paulo e Corinthians com o estádio tão vazio”.
Confrontos de paixão são lições de civilidade.
E o São Paulo Futebol Clube (inspirado no palmeirense Serra?) decidiu que pode ser mais forte que a Constituição.
E feriu o direito de ir e vir do paulistano no começo do campeonato.
Em retaliação assumida o presidente do Corinthians declarou que enquanto durasse seu mandato, o time de Parque São Jorge não jogaria mais no Morumbi, em protesto à humilhação.
No primeiro jogo das semifinais, no Morumbi, com mando do São Paulo, o ônibus da delegação corintiana foi apedrejado.
O São Paulo Futebol Clube só não contava que, ao ferir o direito de ir e vir dos torcedores a bola estivesse assistindo tudo, pensativa, feminina, elegante, sábia...
E não entrou.
E bateu na trave.
E não quis.
E elegeu o Corinthians.
A cidade de São Paulo que já pára aos domingos será uma festa todinha corintiana, no próximo três de maio!
Palmeirenses, Sãopaulinos e adjacências vão viajar.
Feriado, né?
E tem adjacência que viaja pra jogar.
Porque jogou viajando...
E eu ainda vou escrever dentro da reforma ortográfica.
Depois de parar de fumar.
BLOG, Ó BLOG!
Achava que esse blog era meio feio, coitado.
Mas o que não dava pra tolerar era aquele maldito B à esquerda no sidebar.
Ai trocava a cor.
Nada.
Tentava tirar a barra.
Nem pensar!
Vamos pro Google!
Dias de pesquisas. Você procura e acha templates, zilhões deles. Pagos.
Tem uns que vão além.
São demo (nios).
Você faz o download “gratuito” instala o template, a página fica linda e...
...Trava...
E recebe um e-mail dizendo que para “liberar” SUA página basta depositar tanto no banco tal e terá direito a usar o layout.
??????
Vou disponibilizar o link “honesto” dos templates.
São 75 páginas com oito templates/página.
Feito pra se lambuzar.
E dá pra escolher por número de colunas, cor, centralizado, à esquerda, à direita, portal, simples, adaptado do Wordpress, não adaptado.
Basta escolher, freguesia!
Fiquei 14 dias navegando e escolhendo.
Já pensou se fosse vestido de noiva?
Só deletei a página do blog quatro vezes...
Na verdade, cinco.
Descobri que tenho outro!
Escrevi uma coisinha de nada experimentando um espaço disponibilizado no site “Comunique-se”, direcionado a jornalistas.
A decepção foi tanta com o resultado do layout (texto fora dos parágrafos e da página) que nunca mais postei.
O título, porém, reaproveito.
Em cima da linha.
INFOMANÍACA.
(Clique, clique muito. Abre-se o mundo!)
Leu falar sobre TV na Internet?
Tem.
E mais. Gratuita.
Mas a exemplo dos templates chovem links para você ver TV na Internet pagando.
Não pague.
É gratuita e tem uma definição de imagem surpreendente, transmitindo em streaming (HDTV).
O problema é encontrar os links bem intencionados.
Nos gratuitos há duas categorias. Os que você instala um programa e este programa dá acesso a centenas de canais (quase sempre, dispensáveis) ou links que você acha, clica, e fica besta quando a página abre.
Certa vez quis ver o Corinthians e fui clicando.
(minha intenção era profissional, óbvio, pra que veria o Corinthians?).
Cliquei num link europeu onde estava o nome da partida.
Além de abrir, a tela abriu direto em modo completo, tela cheia e HDTV.
Você pagou?
Nem eu.
É o fim da TV acabo que não termina por conta de interesses.
Os links são disponibilizados como shareware, compartilhamento puro. Portanto não podem ser enquadrados em violações de nenhuma lei.
Eles capturam e transmitem o sinal.
É chato confessar, mas os piores são os canais brasileiros (ao menos os que vi até agora).
Porque funciona assim: se você tiver uma placa de captura de vídeo (o que muita gente tem) pode ter seu próprio canal.
Os links estimulam isso. Quanto maior a disseminação mais rapidamente cresce a TV on line.
O que se encontra às dúzias é a Justin TV.
Que na retransmissão brasileira raramente é em HD TV e quando é, após três minutos, eles exibem um aviso que a cota para nosso País excedeu-se.
???
Outros (brasileiros) sugerem que veja sem engasgos, com imagem melhor e na versão paga, e estipulam um preço, geralmente irrisório.
Outros pedem colaboração.
Outros, dez reais.
Nunca pague.
Feito em casa e mal feito.
Ainda não tinha escrito sobre isso porque esperava melhores informações para repassar.
A única coisa é saber se esses links gratuitos que dizem para você baixar um ou outro programa (adobe flash, vídeo players, todos relacionados com vídeo) podem endereçar para programas que carreguem arquivos maliciosos, keyloggers e armadilhas virtuais.
Carregam cookies, é verdade.
Preferencialmente navegue com Firefox e durante a navegação vá excluindo cookies. Vale à pena.
Além de antivírus escolha antisypire, anti trojam e um bom firewall.
Vamos que vamos!
Esse blog deveria se chamar blague. Quando escolhi me achei o máximo. Reminiscências. Se não era pai falando pra mãe no meio do diálogo, era mãe falando pro pai no meio do diálogo “blague’ blague, blague... que intuitivamente eu entendia como o que você diz é blá, blá... betise”.
Portanto, eu não estava escolhendo um nome, estava resolvendo um trauma. Ganhei outro. Dos 115 milhões de blogs, uns 85 mil (só apurei escritos no Brasil) tem nome blague. Nada como murchar essa arrogância que a gente sente e começa a desfilar até no corredor da própria sala de peito inflado em imodéstia.
Tênis, ó tênis!
Cinco anos sem ver nem um joguinho reestréio com Indiam Wells num dia de Nadal e Balbandian (parente argentino da Balabalian, que só objetivam derrubar jornalistas e revisores de textos).
É preciso entender o elitismo atribuído ao tênis.
Enquanto seu adversário usa uma parte meio privativa na quadra para enxugar o rosto com a toalha, Andy Roddik coça (perdão senhores) o saco.
A cada serviço do norte-americano, rápida passadinha e conferida, tudo muito elegante, ao vivo, e de acordo com o mundo dos nobres canais da TV paga.
Mas é assim mesmo. Nadal, quando vai entrar com o primeiro serviço, pega as famosas três bolinhas, rejeita uma, põe outra no bolso, pega a escolhida, quica a bolinha no chão, ploc, ploc, ploc, ploc.... E desiste de sacar. Enfia o dedo no reguinho do traseiro, dá uma puxadinha, porque parece que a calci...Ops, a cuequinha esta incomodando.
Mas é só no primeiro serviço. Nos outros nem lembra se existem cuecas.
Tem também a água. Nos intervalos, Nadal senta-se, pega uma garrafinha, coloca no chão, pega outra garrafinha, abre, bebe um golinho, e põe no chão. Pega a garrafinha do chão bebe um golinho e a devolve ao chão em slow motion, cuidando para que fique numa distancia simétrica da outra.
Bacana mesmo era o Lendel. Também no primeiro serviço. Com a raquete, batia a bolinha no chão, ploc, ploc, ploc, e parava. Tirava um pelinho da pestana, olhava pra ele, olhava... Achava que estava legal. Batia com a raquete a bolinha no chão, ploc, ploc, ploc e parava. Tirava outro pelinho, ficava namorando com o pelinho na palma da mão, olhava... Mais um. Ah, ai ta bom, sacava.
Psiquiatras adoram tênis.
Não vou falar daquele Big Bem que a Martina Navratilova conseguia carregar no pulso quando em quadra. Ela foi “o” tênis. Nenhum jogador masculino ou feminino ganhou tantos torneios na história dessa modalidade de esporte.
Será que tinha alguma coisa no relógio?
Gláucia Langela o maior orgulho do tênis de Jundiaí (SP) disputando e ganhando jogos de grands slams, insistia que era importante que eu praticasse um esporte, e indicava, claro, o tênis. Na minha malemolência arabiana (árabe e baiana) adiava. Até que um dia uma amiga relatou como seria se eu jogasse tênis.
O professor pegava a bola, e quando ia sacar, não arrancava pelinho, não coçava, não se incomodava com a cueca, muito pelo contrário, era surpreendido pelo meu “pára, pára, páaaaara!!!!
Um minutinho, professor!
Então ia à rede, onde estrategicamente estava meu auxílio, um cinzeirinho amarradinho, dava uma longa e gostosa tragada no cigarro, voltava pro fundo da quadra e dizia “manda”!
Desse modo lacônico acabou uma promissora carreira.
A origem dos fumódromos.
Tabagistas uni-vos! Somos uma raça em extinção. Uma aberração, um aborto social. Por isso a gente que fume nos degraus dos prédios quando em local profissional. A gente que fume lá fora, quando na casa de amigos, a gente que fume na rua (ainda pode?) depois de regar o almoço com cafezinho. A gente que se fume!
O que me comove nisso é que a genial idéia brasileira partiu de nosso querido senhor Paulo Salim Maluf, importando uma lei que vigorava nos Estados Unidos.
No começo ficava me perguntando como uma coisa restritiva, cerceadora, tende a angariar em segundos, milhões de simpatizantes mesmo anti (digamos, semi) malufistas.
Necessidade de reprimir?
E como começou? Num contra ponto.
Na cidade maravilhosa, Rio de Janeiro, o orgasmo da pupila. Mais exatamente na rua do Russel, na Glória, prédio da editora Bloch que acabava de tornar-se também emissora de TV.
1983 ou 1986? Niemayer acabara de inaugurar os Cieps durante o ano, sambódromo para dias de carnaval, sob encomenda de Darcy Ribeiro.
O que as sofisticadíssimas aparelhagens tinham de tecnologias, tinham de delicadas. Então, o pessoal (Rubens Furtado) da TV pedia encarecidamente que não fumassem nas suas dependências aclimatizadas por fortíssimos ares condicionados.
Escolheram as escadas do quarto andar, dispuseram cinzeiros e a verve carioca, em minutos, apelidou o local de “fumódromo”, paródia a já apelidada obra de Niemayer.
Virou ponto de encontro. Quem quisesse saber da “última” bastava comparecer ao fumódromo. Nem fumante precisava ser. O importante sempre foi competir.
Certa vez no oitavo (oitavo?) andar, destinado às redações, procurava freelas na Ele & Ela, no informativo da TV Manchete, e ia passeando. Entra aqui, sai dali, ouvi passos atrás de mim. Normal.
Do corredor, graças a todas as salas serem envidraçadas, duas paisagens se destacavam. Toda a praia do Flamengo, e um retrato enorme do grande Adolpho. Entra aqui, sai dali, os mesmo passos (?). Olhei para traz rapidamente e quando retomei, dei de cara com aquele retrato enorme que decorava todas as dependências do prédio. Estava feito o estrago. Era o “home!”.
Conhecia sua fama de zeloso diretor presidente. Gostava especialmente de atacar suas vítimas nos elevadores. Daí conferia para ver se os crachás estavam acima da cintura, caso contrário, mandava recolocar. Do nada olhava pro sujeito ou pra sujeita e perguntava nome, onde trabalhava e o que fazia. Muitos freelancers foram efetivados no elevador. E repórteres passaram a editores e dali do elevador muitos foram parar no olho da rua.
Clodovil.
A primeira vez que vi Clodovil tinha meus 14, 15 anos, e mais tarde, um diário onde carinhosamente colei seu autógrafo. Muito tempo depois entrei no elevador Bloch e dei com ele sozinho lá dentro. Ainda era apaixonada. Fizemos o percurso sem que eu dissesse “bu” nem “bó”. E eu estava absolutamente acostumada a lidar com pessoas de expressão porque convivia com eles em minha profissão. Clodovil tinha aquela característica sexual híbrida. Como Bethânia tem, Mick Jagger tem e Caetano pensa, mas não tem.
Eu sentia uma atração absurda por ele, desde o primeiro autógrafo, e quando entendi me encantei.
E o que continuou meu interessou por nele foi o todo. “Brigamos” para sempre umas três vezes. Ele em frente à câmara, eu em frente à televisão. Mas o achava notável.
Na segunda feira, 16 de março de 2009, enquanto o deputado federal morria no Hospital Santa Lúcia, em Brasília, o uó, digo, o link uol, estampava sua fotografia na primeira página.
Nela, Clodovil Hernandes está sentado na platéia da câmera dos deputados, usando belíssimos óculos escuros (seguramente um Armani) e faz biquinho.
O arquivo fotográfico do Uol deve valer-se da irmã, Falha, digo, Folha de São Paulo. O que sugere que em trinta, quarenta anos de vida pública de Clodovil, eles devem ter reunido? Umas mil fotos dele? E qual a escolhida?
Imediatamente entrei no link do estadão, li a mesma matéria, superior e bem redigida. Na ilustração, vê-se um Clodovil em pleno discurso, e ao fundo, a bandeira brasileira.
Postei imediatamente um comentário no Estadão. Aquela foto do uó é desrespeitosa e homofóbica em quaisquer situações de notícia.
Naquele dia, a matéria do uó afirmava que os boletins médicos sugeriam que o estado de saúde do deputado não permitia esperanças. A notícia do uó confirmava sua agonia a caminho da morte.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u535764.shtml
Não contente, na manhã do dia que viria morrer, o uó publicou outra foto onde Clodovil aparece...Fazendo biquinho.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u536082.shtml
Mas o importante é competir.
No dia do velório de Clodovil, mais um furo de reportagem no emocionante uó.
“Suplente de Clodovil é contra casamento homossexual”.
Brilhante informação. Para continuar a prestação de serviço, ô uó, esqueceu de dizer que Clodovil já tinha se posicionado contra o assunto. Ou será que escreveu? (só li o título, não perder tempo com o que não interessa é uma forma de angariar cultura).
UMAS E OUTRAS SEMPRE DAS MESMAS.
“É permitida a presença de fumantes, não fumantes e assemelhados”.
Aproveite e fume aqui!
Sábado, 11 de abril, 2009, 15:30, rádio Eldorado AM, programa Revista Eldorado.
“Atenção para uma ótima notícia de Saúde. O governador José Serra garantiu que há fiscais suficientes para fazer valer a nova lei antifumo, criada por ele. Esta é uma lei muito séria e tem de ser levada adiante”.
Haushaushhaushahushhaushhauhs!!!!!!!! Rá´rá´rá´rá´´ra´rá´rá´rá´, rêRê, RÊ, rê, ririri....rsssss....
Quem não comprava cigarros ficava só “na serra”. Essa era a expressão corrente dentre os fumantes (muitos ainda vivos) na década de 70. Hoje todos os fumantes do estado de São Paulo é que estão na (reprê) do Serra.
Herdeiro de Maluf, mas nem tanto. O Paulo até que é simpático e muito, muito, muito inteligente. Já o Zé...
Evidente que não faltarão fiscais. A gente acorda e se vê em meio deles. Sua mulher que colocou na área de serviço a toalha molhada que você deixou em cima da cama do casal, a companhia no elevador que o mede da cabeça aos pés e você nunca saberá se estava agradando, o cara do outro carro que fica olhando pro seu e você não sabe se é porque seu carro é novo, mile ou chique. Não, quando é chique você e todo mundo sabem.
“Ótima notícia na Saúde” é saber que as pessoas não estão mais umas em cima das outras, entulhadas como cadáveres nos corredores dos hospitais. Mas estão. E você paga imposto.
E se você fuma, o faz com o dinheiro do Serra? Com o pulmão do Serra? A quem pertencem seus riscos? Aos fiscais, naturalmente.
E como o que não falta são fiscais no Brasil (está “assim ó” deles!) a gente percebe que o Eight, cigarro produzido pela Tabacalera Del Este S.A. (TABESA) é a embalagem vazia mais vista na cidade. Encontra-se à venda nos melhores camelôs da cidade onde você pode adquirir um maço (maço não, caixinha, branca e vermelha, semelhante ao Carlton, aquele cigarro vagabundo da Souza Cruz).
O Eight custa R$ 1,20 a caixinha. E vende. Como vende! Vende feito cigarro! Problema é achar onde fumar, porque com a nova lei você só pode fumar onde não tiver ar. E fiscais, até os vizinhos reclamam, em seu habitat de barulho infernal, som alto e/ou crianças e cachorros, que não agüentam mais o cheiro do SEU cigarro.
Bons tempos. George Orwell é aqui. Lá, acolá, ano passado. A gente fica feliz porque sabe que os censores da ditadura militar devem ser recolocados em massa. Crise?? Que crise? Não há crise quando se tem um passado.
Essa liberdade de ir e vir é que chega a incomodar. Na Vila Madalena onde fica uma de minhas casas, bem na esquina, tem Exctazy à vontade. Ao lado onde fica aquele bar que foi famoso e trocou de dono quatro vezes parece que não tem. É público adulto. Então rola uma cocaína básica e pronto. Uma pena que os motoristas que ficavam em frente esperando clientes, uns até fidelizados, perderam a boquinha. Foi bom enquanto duraram uns quinze dias de medo da fiscalização e dos bafômetros. Depois, quando ficou claro que é uma bobagem, eles não precisam mais de táxi, voltam pra casa em seus próprios carros.
O senhor Governador apressou-se a dizer que foram comprados 500 bafômetros em São Paulo.
Puxa! Quinhentos bafômetros! E onde vão encontrar quinhentos policiais para manipular os bichinhos? É. É bem fácil. Conta-me o vizinho, excelente pessoa, que pagava 30 mil reais para a polícia ignorar, digamos assim, o barulho que rasgava noite adentro de terça a domingo a minha rua.
Psssssssssiuuuu!!!
Quem vai acreditar numa mentira descomunal dessas? Diz ainda ele, sem graça, que quando parou de pagar, foi multado.
É tem crise, sim.
FUTEBOL, Ó FUTEBOL!!!!!!!!!!
O que importa é que o Gornaldo faz mais três gols corintianos só nas partias semi-finais. Pronto. Apostado.
No começo da noite o Fábio Costa jogou de frente e o Keirrison fez só um.
Chamar o filho de Keirrison é amor ou ódio?
Milton Neves adorou ter quebrado o braço e foi pra galera na Vila. Imperturbável com sua fama de pé frio viu seu time virar em cima do Palmeiras em jogo espetacular.
O braço é que é frio! Milton Neves é pé quente.
Aquela rádio antiquada (aquela, defensora da TFP, se não for dona...) disse que o Gornaldo usa cinta.
?????
Será que isso dá liga?
A leviandade partiu de um repórter que comentou tão despreocupadamente que deu vontade de reparar.
Usa? Não usa?
Quer dizer que ele não assume? Todo mundo vê o que vê e ele esconde o que todo mundo vê?
Ah, agora respirou e apareceu. Não usa. Ah agora parece ter mesmo algo sob a camisa...
Ma que futebor que nada!
Cinta?
Faremos uma enquete. Afinal somos um País onde os cidadãos exercem plena democracia e todo mundo sabe a verdade sempre.
Cinta?
Se usar só cinta fica um pneu. Agora, se a cinta for uma espécie de espartilho, beleza. E que o vestiário do Corinthians desminta!
Hmmm aquilo tudo de guarda costas é guarda cinta???
*Marcelo, meu marido do orkut, pede para que eu mande um abraço pra ele via Blog, o que, segundo diz, o deixará emocionado. Alô Marcelo Marido!!!
Segue o abraço, Segue beijo, vai seguindo.
Segue também a fatura...
Hmm quem de nós ficou com as crianças este final de semana? Espero não ter sido eu!
Casamentos modernos têm inconvenientes...
**Magno Santos, idealizador do blog www.mariabethaniareverso.blogspot.com é quem ajuda demais a mexer com o layout do blog, orientou onde hospedar, ensinou como postar e tal.
Não. A culpa não é dele.
Se não aprendo é outra coisa. Mas que ele tenta ajudar, tenta.
INFOMANÍACA
Marcos Velasco é um dos caras. Um brasileiro que desenvolveu um programa chamado MVReg Clean, encontrado no Baixaki há anos. Velasco ficou famoso e excursionou pelo mundo recebendo várias honrarias. O programa é conhecido como um dos melhores corretores de entradas inválidas no registro do computador.
Porque é assim, você suspira em frente ao micro e o Windows logo cria uma entrada no registro. Aqueles arquivos lindos de e-mails, cheios de borboletinhas, coraçõezinhos, smiles e ursinhos que você recebe ficam no registro da máquina. Se você vem abrindo esses arquivos e repassando há dois anos, há dois anos que o micro tem tudo guardado, com exceção daqueles que partiram para a ignorância e formataram a máquina.
Marcos Velasco quando apareceu com seu programa foi meio que pioneiro. Hoje encontramos muitos softwares grátis ou não que se prontificam a fazer o mesmo. Na nova versão do MV Reg Clean há um aviso que ele não será mais gratuito. Neste período quem registrar, ou seja, pagar o programa, terá consigo as atualizações. Alega o autor que está sendo impraticável manter o programa gratuito e continuar seu desenvolvimento. É a crise.
Basta entrar em uma das seis ou oito agencias onde Velasco tem conta e fazer um depósito a seu critério. Parece que se você é correntista de um banco só, a transferência é aceita normalmente. A menos que ela fume.
Na versão 5.9 do RegClean a novidade é...um registro na sua chave? Bem, é o comercial do Novo Intercepp Control. O programa, garante Velasco, lhe dá um controle “total do PC.
“Descubra em um minuto o modo mais fácil de bloquear MSN, bloquear sites, bloquear orkut e bloquear programas”.
Não fica mais fácil joga o micro?
Porque sem MSN, sites, orkut e programas você quer o micro pra que?
Tomara que a atualização do Novo Intercepp Control bloqueie fumantes. Essa versão está defasada.
TENIS, Ó TENIS!!!!!!!!
Cabelos visivelmente lavados com sabão em barra, moço esforçado, o coitado do Nadal jogou o torneio inteiro de Indiam Wells com o mesmo short, a mesma camiseta (ao menos essa tinha manga) a mesma bandana, os mesmos pares de tênis e até os esparadrapos abaixo do joelho eram iguais.
Por isso tenho que me retratar quanto a reparar nas suas puxadinhas de cuecas. Evidente que o menino tem como explicar seu incomodo.
Alguém lá na Espanha precisa dar um dinheiro para ele se arrumar melhor.
Na sua platéia a mesma mulher dando pinta em todos os jogos. Sem dinheiro pra comprar o uniforme quais condições ele teve de sair com ela depois do jogo? E ela voltando no jogo seguinte. Ô dó!
O Jonas, meu amigo Doutor em Comportamento Humano (que eu não freqüento por questões óbvias) tem razão.
Tirando a etiqueta da La Coste não sobra mais nenhuma para Roddick.
Toalha pra que se a camiseta está ali? Às vezes esquece e enxuga o suor com a toalha delicadamente entregue pelo catador de bolinhas. Passa no rosto e joga a coitada no chão.
Engraçado que nos USA eles sempre chamam a pessoa pela marca, no caso, Roddick, mas a platéia o chama de Andy. Ou melhor, o grita de Anddddddyyyyy!!!!!!
Andy tem méritos. É fácil notar que é invertebrado. Ou feito de borracha. Ele é o tenista que tem a postura mais engraçada na hora de jogar, totalmente desengonçada. Os braços parecem crescer quando saca. A bunda fica empinada é tudo muito esquisito. Jonas vai averiguar, diretamente de São Carlos.
Tanto em Indiam Wells quanto em Miami Andy bateu boca com os juízes de modo incompreensível. Os juizes de cadeira ficavam dando explicações de tudo. É o filho da casa, em terras européias veremos.
E a bolinha que não mexa com ele! O prodígio fica furioso em quadra. Ai se a bolinha sai! Ai da bolinha se ela bater na rede!
Ele malha a raquete no chão, chuta a raquete, xinga, chuta a mochila com seu uniforme...
E se ele tentasse o futebol?
Tem aquele Dent. Um digamos, canino super alimentado. Área total....de uma kitchinete, vá, melhor dizer assim. Se estiver errado, será de pouco.
E o perfeito Feder, digo, Roger Federer, impecável. Se o adversário põe a bola pra fora ele também põe. Com ele não tem negócio.
E a tornoze...ops, E a pu...Ops, como se chama aquela proteção que eles colocam no punho?
Não importa. Quando põe a felpuda proteção do punho e deita a cabecinha nela para tirar suor, é tão meigo ver as duas cores azul bebê da bandana e do pulso combinarem com o céu que nos protege!
Não que não goste de Federer. Suíço por suíço fico com o Borg (Borg é suíço?). Bom, suíço por suiço fico com o Lendl esse sim, não é suíço. Ou é? Chocolates costumavam ser.
(ahh! É munhequeira!!).
Há algumas décadas quem engravidava era a mulher. Por precaução era bom o Feder fazer uma ultrassonografia. Essa saliência na altura da barriga compromete agora que saiu contando pro mundo que vai ser pai.
Passando pelo “meu” Nadal, Del Potro foi pras semi versus Murray (em esporte fino ninguém joga contra ninguém, como no Box).
As Malvinas tremeram.
Mais uma vez foi provado, Miami é logo ali. O que tinha de argentino era um vespeiro a. A cadeira do juiz parecia ter três pernas.
“Senhoras e senhores, pedimos que não se manifestem durante o ponto”.
“úúúúúúúhhhhh!!!!”
Deu uma saudade de Sauipe...
A arquibancada sobreviveu, mas a esquadra inglesa venceu e deu Murray até o outro jogo onde ele foi o campeão .
Nem Nadal nem Federer estão colocando seu jogo em quadra. Nadal venceu Indiam Wells depois de derrotar Balbadian, em partida de superação, bem ao estilo do espanhol, que jogou mal. Federer não coloca seu jogo todo em quadra faz tempo.
E a molecada vem ganhando torneios e subindo na tabela. Bom pro tênis.
Até apareceu revelação no feminino que tirou a “minha” Serena do título.
Vai Timão!
