Fica combinado que Michael Jackson morreu.

(o rei morto está morto, via o rei morto!)

Quando li dizer “Michael Jackson não morreu” e “Michael Jackson está vivo”, pensei, preocupada, ô meu Deus, o Elvis Presley morreu!

Que descanse em paz...

Afinal a ilha terá destino e destituirá Graceland. Quem não pode morrer mesmo é o turismo americano do norte. Graceland terá alguns anos embora também “tecnicamente morta”.

Quanto a Michael, que considero ao lado de Madonna, o maior ídolo mundial de minha geração, a exemplo do que foram os Beatles nos anos 60, é uma questão de ponto de vista.

O amigo que se esforça em ler o blog lembra de quantos anos tinha quando perdeu a virgindade ou quando participou dos primeiros jogos eróticos de sua brilhante e potente carreira?

Acertou quem respondeu que foi dos dez aos doze, treze anos. Porque não mentiu.

A minha geração sempre foi esperta. Com exceções, aos catorze, entendia das coisas sexuais.

O prezado amigo que continua lendo esse blog pensa que aos 16 anos uma pessoa sabe o que faz?

Acertou quem respondeu sim, porque não foi hipócrita.

A sociedade americana, aquela da América de cima, é ímpar na auto censura (que vem consagrando Serra).

Porque se você espirra pro lado “errado” pode ser processado pelo cara que estava do outro lado. A marcação, o conceito, a o condicionamento a uma educação de comportamento repressor é legítima e deu certo.

Então, se o cara acha “que vira” e, lógico, o advogado concorda, ele aciona o restaurante porque a ervilha era meio e não completamente verde.

Certa feita, quando assessora de imprensa da Universidade de Mogi das Cruzes, SP, a instituição inaugurava um laboratório de pesquisas forenses e recepcionava a imprensa. Recebia também a presença de um importante médico, professor doutor de Bercley.

No restaurante, o laureado norte-americano tomou um porre de guaraná. Horas depois, antes da cerimônia, num local um pouco distante no campus, o médico queixou-se de sede e abriu um sorriso dizendo que aceitava um guaraná.

Fui buscar e voltei vitoriosa com o copo que sobreviveu quase cheio e o médico espantou-se e começou a falar e ser rebatido antes de aceitar o refrigerante.

O copo que estendi a ele, de plástico, trazia o logotipo da pepsi cola.

Mais que depressa explicaram ao nobre que o copo (esta ai uma coisa que parece fácil fazer...) era de pepsi, porém o conteúdo, era guaraná e ele poderia beber tranqüilamente.

O médico ficou ainda mais indignado:

“Guaraná dentro de um copo de pepsi? Isso nos Estados Unidos dá processo!”.

Lembro que muita gente ficava procurando corpos estranhos dentro de garrafas de coca cola. Porque quem encontrasse dizia a não lenda, ficaria rico...

Como você sabe, nos Estados Unidos, eram costumeiras e conhecidas as artimanhas para se conseguir indenização do Estado. As mais “populares” referiam-se a pessoas que se jogavam debaixo dos carros.

A fiscalização (de fazer inveja ao mesmo Serra) foi rigorosa e através de balísticas, depoimentos dos motoristas e transeuntes (transeuntes é legal!) a manobra foi desatirculada.

Digamos que um amigo seu, infelizmente, tem uma doença grave. E através de esforços consegue sensibilizar nada menos que um dos maiores ídolos mundiais.

É convidado para conhecê-lo e desfruta da companhia dele. Passado algum tempo, os médicos descobrem, surpresos, que está curado.



A amizade continua e seu amigo agora com 16 anos não sai da casa do ídolo. Digamos ainda que o ídolo é conhecido também por uma multiplicidade sexual.

Usando a expressão atual, se ele “ficasse” com o ídolo, saberia o que estava fazendo?

Ou o ídolo o teria seduzido?

Aos catorze, dezesseis anos, uma pessoa sabe sua preferência sexual?

Alguém me lembrou que em sua adolescência nos chamados catecismos suíços, aquelas edições em cores, com papel de excelente qualidade, não era raro encontrar entre as estripulias, cenas sexuais que envolviam mulheres adultas com imberbes.

Lembrei que vira muitas vezes. O rapazinho entrava como situação de riso. Fator surpresa. E sempre era “vencido” ao comparar sua atuação com a de um homem adulto.

Nunca vi malícia naquelas fotos. Não tinha além da malícia que cabia.

Seguramente as pessoas da minha geração poderão lembrar que era isso era comum, caso se distraíssem com as publicações.

Voltando ao suposto lá em cima, o menino de dezesseis anos continua passando semanas com o ídolo. O que a mãe dele pode fazer?

Processar... pensaria uma gananciosa...

O adolescente foi tirado de cena (da última vez que soube voltara a contrair a doença e estava terminal) e o processo contra o ídolo corria.

Nada pode estar tão ruim que não possa ser piorado.

E um coleguinha que não sei o nome, nem vou sujar o blog, aproxima-se do ídolo. Ganha sua confiança e por um ou dois anos, faz quilômetros de entrevistas, gravadas ou não, além de presenciar a vida do ídolo na intimidade.

O fato de você ser palmeirense implica, necessariamente, que não pode torcer pro Corinthians?

E não é que o repórter, depois de anos, resolve que o ídolo é vilão? Coincidentemente, na época do processo?

Um dos filmes mais bonitos que vi na minha adolescência foi “Morte em Veneza”, de Luchino Visconti. Um desses casos onde o filme supera o livro. Os diálogos do maestro, seus pensamentos, discussões e devaneios sobre beleza e perfeição não constam no original de Mann.

Mas no filme fazem um dos sucessos de sua expressão. Com ele Visconti nunca foi considerado um cineasta que retratou a pedofilia.

E sim um cineasta que enfocou a obsessão de um músico pela busca da perfeição, e seu escândalo pessoal ao conhecer, unidos, aquilo que considerou, encarnados em Tadzio, a beleza e perfeição.

No filme o maestro segue Tadzio o tempo todo. O maestro está entrando nos quarenta e o menino tem seus catorze anos.
É um clássico do cinema.

Devemos incinerá-lo?

Antes de morrer, Michael Jackson foi assassinado pela mídia e o moralismo, combinação letal. Não tenho a menor dúvida que a morte de Michael aconteceu naquele júri.

O que veio depois foi questão de prazo.

CAIU O DIPLOMA????
VAMÔ PRA PAULISTA QUE DÁ TEMPO!




Aqui não está.

Nem na parede, nem atrás da cama.

Caiu, foi?

É tudo na coitada da Avenida Paulista. Comemoração de campeonato não pode. Começou com a torcida do Corinthians, depois da Corinthians e do São Paulo e do Palmeiras e até os torcedores de Biribinha Futebol e Regatas comemoravam, bebiam e se matavam na AV Paulista.

Depois a passeata dos estudantes que haushauhshasuhasuhashuah... (perdão, senhor...) derrubaram Collor, a que colocou a Erundina, Marta, e reveillon só com Bruno e Marrone, agora importados pra cá, quase na Frei Caneca. E a passeata gay teve sua 4856976-04 edição em 2009.

Daí um grupo de cem pessoas (que na verdade, segundo a própria news letters que recebi, eram quarenta) reuniram-se em frente a um hotel onde estava um ministro que ia ouvir uma coisa, viu?

Calma. Felizmente para os mais afoitos, os cursos de comunicação estão mais que garantidos. Os interesses mercantis vencerão. E você poderá adquirir seu conhecimento em suaves prestações de quarenta e oito meses e dizer-se jornalista diplomado, igualzinho ao Pedro Bial.

Alô Caíque!!!Oi vó Vasco!

Querido e único leitor (além daqueles que você força a leitura, como sua própria avó, e coleguinhas de faculdade).

Como você, eu disse “Boa Noite” ao Bonner por anos e anos. Antes fiz o mesmo com Eliakim, Cid Moreira, Sérgio Chapelin e confesso que quando começava a novela eu ficava com um sorriso amarelo.

Migrei (parece definitivo) para o rádio porque ele ainda oferece uma coisa chamada jornalismo, produto raríssimo e bastante distorcido.

Tem umas coisas que estão no passado e a gente nem percebe que é passado. Sempre recebi na redação, mesmo trabalhando em editorias diferentes, cidadãos queixando-se de buracos na rua, falta de iluminação, etc.

E fazia esse trabalho com gosto porque nele há aspecto social e principalmente, de serviços.

Não sei se ensinam na faculdade, sou burra, nunca estudei, mas jornalismo é prestação de serviços.

Ontem, enquanto cozinhava, ouvia o programa da tarde na rádio Bandeirantes dedicado a esclarecer sobre INSS.

O mesmo acontece em outros dias da semana com programas e profissionais respondendo sobre consumo, saúde e tais.

Ouço e é ótimo porque é prestação de serviços. Esta semana, numa das ocasiões em que estava ouvindo, foi resolvido um problema de iluminação de um senhor que se queixava há anos na prefeitura e nada conseguira.

Bastou a citação na Rádio Bandeirantes e em quatro dias a rua estava iluminada e vivia...

Enquanto ouvimos nos informamos. Sempre saberemos de pessoas que sofrem problemas parecidos e poderemos orientar se for de nossa índole. Bem como poderemos nos ajudar numa situação dessas porque nos interessamos pela informação.

Informação.

O presidente disse que dar esmolas aquece a economia!

Foi?

Disse?

Não, não disse.

O presidente disse que era preferível dar uma esmola para um pobre porque não deixava de ser dinheiro circulante, a tomar não sei que medida que ele descartava.

E você só vai saber disso se ouvir a declaração desde o começo.

Tudo está assim.

Quase aquilo. Quase. A informação atendendo interesses desses ou daqueles grupos.

Sarney?

O marimbondo???

Uma sarna pra ele se coçar, a presidência do senado.

Segundo analistas que estão vendo o tamanho da labareda, a situação do ex-imortal era previsível desde que sua eleição para o senado teve de ser engolida pela oposição.

Que engoliu e não se incomodou que entalou.

Articulou a queda.

Bastava um meio discreto de suprir a mídia e chegar à opinião pública.

Bingo.

Caiu ?

Se não, cai semana que vem, a outra...

Sarney não fez diferente de dezenas, centenas de pessoas do mesmo saco a quem nós pensamos dar poder.

O poder é estabelecido dentro das políticas de interesses de grupos que comandam o País e “cedem” poderes e cargos. Assim caiu Collor. Quando desagradou com uma boa pitada de megalomania.

Escrevi “caiu” Collor ?

Tomara que (não ou que sim?) tenha sido em cima do diploma...

COPA DO MUNDO É NO BRASIL,IL,IL, ILLLLL...!

Quem viu sabe o quanto foi emocionante a transmissão ao vivo de confirmação da escolha do Brasil como sede da copa do mundo de 2014.

Claro que ninguém estragou a festa do brasileiro e nenhum coleguinha, diplomado ou não, contou que todos já sabiam disso há meses.

É muito mais bonito ver na Globo e com a coca cola patrocinando  (desculpe se foi Brahma, como disse, não estudei).

E agora o que todo mundo sabe é que a chance do estádio do Morumbi vir a ser a sede para a abertura é mínima.

Mas a festa não pode ser estragada.

Voltando a março, abril, o presidente do São Paulo Futebol Clube, o mais humilde, assumiu que ia cumprir a determinação, e se o Sport Clube Corinthians Paulista, o campeão dos campeões, quisesse, podia ocupar, com sua torcida, a quota mínima de torcedores em seu estádio.

A posição do presidente do clube corintiano foi declarar que enquanto durasse seu mandato, ou seja, mais três anos, o Corinthians não jogaria no Morumbi.

O Santos Futebol Clube, o campeão dos campeões dos campeões, revolveu experimentar, e conseguiu uma renda expressiva quando mandou seus jogos no estádio público paulistano.

A temperatura parece que alertou os são-paulinos e, do nada, o presidente santista convidou palmeirenses, corintianos e são paulinos para um almoço de confraternização.

André Sanches (te quero, chances!) sorriu a fotógrafos e companheiros e fez entender que sua posição não mudara.

O estádio do Morumbi serve para jogos do São Paulo Futebol Clube. Palmeiras joga no Palestra, Santos, na Vila Belmiro ou Pacaembu e Corinthians no Pacaembu ou interior.

A maioria dos coleguinhas disse que a atitude não passa de “teimosia de criança” dos presidentes.

Não acho.

Nos bastidores, dando um cutucão aqui, outro acolá, como quem parece tatear o terreno, André Sanches negocia com a prefeitura da cidade de São Paulo, a cessão do Pacaembu para o Corinthians.

O caso está sendo estudado em seus mais recontidos aspectos. Desde a aceitação do público paulistano que não parece hostilizar os corintianos, passando por todas as alternativas jurídicas.

Quando deixou o cargo interino e foi eleito presidente do Corinthians por quatro anos, André ratificou o sonho corintiano do próprio estádio.

E trabalha muito para isso ao lado da prefeitura que aceitou estudar a proposta.

Uma perspectiva é clara. 2014 copa do mundo no Brasil, a cidade de São Paulo sede da abertura. O estádio do Morumbi não cumpre, atualmente, as exigências da FIFA.

O bote está pronto.

O Corinthians assume o Pacaembu, reforma, e se candidata como clube sede para a Copa 2014.


Corinthians, campeão da Copa do Brasil 2009.

Mano Menezes costuma dizer que os atletas devem aproveitar a fase, dentro de uma partida, em que o time rende mais. Segundo sua tese, o adversário terá dentro do jogo, um período, curto ou longo, não importa, de supremacia em relação ao outro.

Quem conseguir aproveitar ganha o jogo.

Nas semifinais e finais do campeonato paulista, nas semifinais e primeira das finais da Copa do Brasil vimos o Corinthians ser bastante atacado sem sucesso.

Em alguns destes jogos, Ronaldo e sua maestria decidiram. Ronaldo não desequilibrou. Caso não estivesse num time consistente em seu meio de campo e defesa, Ronaldo faria seus gols e nem por isso o vencedor seria o Corinthians.

O Corinthians foi campeão do Paulista este ano, e decide contra o Internacional no dia 1° de julho com boa vantagem, porque o time todo joga.

Corintiano, regozije-se!

Seu time está naquela fase que será lembrada como os são paulinos lembram do Raí, os palmeirenses do Edmundo, os santistas de Robinho.

E o time desses craques nunca foi fraco.

O Corinthians de Sanches foi projetado.

A partir de um consenso, Mano Menezes foi chamado, e depois de indicar jogadores que passaram pelo crivo da diretoria, montou-se um time.

Cada jogador foi estudado. Em 2008, o campeão quase invicto (não foi porque a diretoria deu folga ao time titular) tinha uma correção, o centro avante.

A escolha de Ronaldo, ex-genial e, na época, lesionado grave por três vezes, foi de uma ousadia do tamanho do próprio Corinthians.

As manchetes de dezembro divertiam leitores brincando com aquele que seria “um gordo natal” para os corintianos.

A ridicularização estendia o episódio do fracassado programa que o atleta supostamente oferecera a um travesti e fez com que Ronaldo, exclusivo e a cores, para todo o Brasil e agora também para o mundo, pela Globosat, se dissesse arrependido, envergonhado e pedisse desculpas ao povo brasileiro.

??????????????????????

A Globo nunca se envergonha?

O chamado gordo estreou e foi marcando gols. Com o talento, derrubou alambrados, preconceitos e moralismos.

Mas o Corinthians não é “apenas” Ronaldo. O projetado time colocou no comando um técnico que parecia muito bom.

Por sua vez, o técnico chamou jogadores que tiveram o critério de sua observação.

Como uma orquestra o Corinthians começou a tocar.

Mano Menezes, Cristian, André Santos, Alessandro, Jorge Henrique, Chicão, Wiliam, Elias, Ronaldo.

Marcelo Oliveira, superando dois anos de tratamento médico que cogitou uma amputação, reestreou no time.

Na quarta feira, dia 1° de julho, o Corinthians será mais uma vez campeão, dando seqüência a uma estratégia que objetiva ganhar a Copa Libertadores da América, em seu centenário, em 2010.

Um time com os atletas citados, jogando juntos há um ano, angariando vitórias, empates e raras derrotas, precisa ter uma performance extraordinariamente ruim para perder um título.

Não é o caso.

Vai, curintiáááááááá!!!!

E levanta a taaaaaaaaaaça!!!!!!!!!!!!!!!

Carole Chidiac.

DIREITOS AUTORAIS.

Creative Commons License
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.